A história do futebol é feita de talentos que surgiram da base e se tornaram lendas. Pelé, Robinho, Neymar… a lista é grande no Santos. Mas para cada joia lapidada, há inúmeros casos de jovens que, apesar do potencial inicial, não conseguiram se firmar no time profissional.
O recente caso do atacante Deivid Washington, que deve ser devolvido ao Chelsea após um período de empréstimo no Santos, serve como um lembrete importante: a idolatria precoce, muitas vezes, é um atalho para a frustração.
A expectativa versus a realidade no retorno de Deivid Washington ao Santos
Quando o Santos anunciou o retorno de Deivid Washington por empréstimo, a reação da torcida foi de grande entusiasmo. O atacante de 20 anos, que havia sido vendido ao Chelsea em 2023, era visto como a “salvação”, o artilheiro que o Peixe precisava para disputar a Série A. A empolgação era tanta que parecia que o Santos estava recontratando um craque já consagrado. A realidade, no entanto, foi bem diferente.
Em campo, Deivid Washington não rendeu o esperado. Longe daquele jogador que se destacou em alguns momentos no ano anterior, ele se mostrou um atacante com pouca presença de área, sem o faro de gol que a torcida tanto ansiava. A decepção se instalou, e o que era idolatria se transformou em críticas e lamento. Esse ciclo de empolgação e frustração é comum, mas serve de lição.
A “fábrica de craques” e os riscos da exaltação
O Santos, em especial, é um time com uma rica história de revelar talentos. O apelido de “Berço de Craques” não é à toa, e a torcida se acostumou a ver jovens talentos surgindo no profissional. No entanto, é preciso separar o potencial da realidade. A pressão em cima desses garotos é imensa, e a idolatria da torcida pode se tornar um fardo pesado demais.
Jogadores como Jean Chera, Tiago Luis, Pirani, Ivonei, Ed Carlos, Neílton, Tailson, Miguelito, entre tantos outros, são exemplos de atletas que, em algum momento, foram supervalorizados antes de mostrarem seu real valor. Alguns, como Gabigol e Rodrygo, conseguiram dar a volta por cima e se tornaram grandes jogadores. Outros, infelizmente, não.
A lição que fica é clara: a base do Santos continua sendo uma das melhores do mundo, e a torcida tem todo o direito de se orgulhar. No entanto, é fundamental manter os pés no chão. A evolução de um jogador é um processo gradual e o sucesso só se consolida com tempo, dedicação e desempenho. Deixe a idolatria para depois, quando o talento já estiver provado em campo.
Pra você, Deivid Washington vai fazer falta? Deixe sua opinião nos comentários!
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